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Mostrando postagens de dezembro, 2023

#11 Canal Falando Cinema

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  Crítica do filme Maestro (2023), de Bradley Cooper, um melodrama de altos e baixos acerca do relacionamento entre o músico Leonard Bernstein e a atriz Felicia Montealegre. Inscreva-se no canal e acompanhe as redes sociais para ficar por dentro das novidades: https://lnk.bio/FalandoCinema.

Cinefilia e literatura: como chegamos até aqui? | Falando Cinema Podcast #EpisódioPiloto

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  Um bate-papo sobre a importância do cinema e da literatura na formação de dois jovens nascidos no interior de Santa Catarina. Participam da conversa os irmãos gemêos: Emanuel Silva, psicólogo e criador do Sebo Velho ; Ezequiel Silva, crítico de cinema e criador do Falando Cinema . O episódio piloto do Falando Cinema Podcast foi transmitido ao vivo no dia 12 de dezembro de 2023. Inscreva-se no canal e acompanhe as redes sociais para ficar por dentro das novidades:  lnk.bio/FalandoCinema . Assista ao programa pelo YouTube: 

True Detective - Imagens permanentes

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  “(...) a imagem de cinema atingiu uma nova idade, caracterizada não pela demarcação de trincheiras entre os regimes de ficção e as formas de representar o mundo, e sim pela inclusão do cinema num magma onde ele negocia seu lugar em meio a todo tipo de objeto visual.” A afirmação do Oliveira Jr. abre um precedente. Um precedente de que as fronteiras entre as imagens produzidas pelos diferentes meios visuais (filmes, séries, vídeos para internet) tenham sido permanentemente borradas. Claro que o texto do crítico foi escrito em meados de 2006 e nessa época algumas dessas barreiras ainda existiam claramente. Se formos observar uma produção televisiva de 2006 e um filme produzido e lançado na mesma época, saberíamos distinguir um do outro. Poderíamos dizer o mesmo hoje? O trânsito entre os meios visuais hoje é bem mais opaco. Existem estrelas de Hollywood estrelando em diversas produções da televisão, e existe mais prestígio aparente em uma série da HBO do que em um filme lançado pela Net

As estátuas também morrem: Bullfighter and the Lady de Budd Boetticher

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Por Patrick Holzapfel. Quem, com um ar melancólico e um charuto no canto cicatrizado da boca, adornado com roupas douradas cintilantes, dá algumas piruetas mortais para, em seguida, se ajoelhar de forma lasciva e triunfante diante de um touro desnorteado e tragicamente condenado nas areias empoeiradas de uma arena em êxtase, não é apenas o exemplar ideal de uma raça humana tão rica em anormalidades, mas também o perfeito registro de Budd Boetticher, disfarçado de ficção autobiográfica, sobre a dignidade do machismo. Essa dignidade, mostra o cineasta, é uma questão de estatuária masculina. Mais tarde, quando Boetticher, com a ajuda do diretor de fotografia Jack Draper, o qual se sente à vontade no clima mexicano (anos depois, Orson Welles iria visitá-lo para fracassar em Don Quixote), dispara fogos de artifício de close-ups de seus protagonistas, brilhando contra as nuvens esparsas e a solidão da arena, eles se tornam estátuas novamente, testemunhos fossilizados de uma masculinidade imó

The Leopard Man (1943) | O temor da escuridão

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As personagens nos filmes de Tourneur, muitas vezes, são movidas por forças maiores do que elas próprias. Livres em suas amarras ou presas em suas liberdades, como distinguiu Chris Fujiwara, figuras, especialmente as femininas, persistem ao avançar das ações que não raras vezes as colocará diante de abismos ou na presença de sombras. Como aqui em The Leopard Man (1943). Nunca antes o ritmo deste cineasta foi tão acelerado, sobretudo quando comparamos o filme com os outros dois realizados pelo diretor em parceria com o produtor Val Lewton. No desenrolar da trama de investigação criminal e mistério, com astúcia, Tourneur salta de personagem a personagem costurando o traiçoeiro vestido do universo fílmico.  O desprendimento da narrativa com as vítimas, o qual antecipa Alfred Hitchcock em Psycho (1960), nada mais é do que a extensão do que o cineasta havia feito a partir da primeira meia-hora de I Walked With a Zombie (1943). Não concerne ao diretor o eventual e mero choque da descontin

Os filmes de Jocelyne Saab #1

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  Jocelyne Saab encontrou o cinema ao documentar a Guerra Civil Libanesa entre 1974 e 1983. Os 12 filmes realizados nesse período demonstram a progressão artística da cineasta, que passou da linguagem jornalística à poética para dar conta de assimilar uma realidade cada vez mais absurda e violenta. Página oficial da Associação Jocelyne Saab: jocelynesaab.org/ . Lista no Letterboxd . Inscreva-se no canal e siga os nossos perfis nas redes sociais: lnk.bio/FalandoCinema .