2º Floripa Que Horror fará homenagem ao cinema trash

A segunda edição do Floripa Que Horror vai prestar uma homenagem ao cinema trash, sub-gênero marcado por filmes de baixo orçamento, engraçados e aterrorizantes ao mesmo tempo. O curador do evento, Andrey Lehnemann, também confirmou um tributo aos diretores Petter Baiestorf e Gurcius Gewdner. Apesar disso, ele enfatizou que "a curadoria vai ter sua própria cara". O anúncio de uma sequência do festival em 2020 foi dado durante a cerimônia de encerramento da primeira edição, realizada no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, ontem à noite (18).

Quadro do filme Zombio, de Peter Baiestorf. (Imagem: Reprodução/YouTube)

De acordo com um dos organizadores do Floripa Que Horror, Pedro MC, para a próxima edição está sendo estudada a ideia de promover oficinas práticas com realizadores de filmes trash. Ainda de acordo com a organização do evento, há previsão de um encontro entre plataformas de distribuição online de filmes, tais quais DarkFlix – primeira plataforma brasileira de streaming especializada em horror – e Macabra.TV.

"Foram dias muito bons, com as salas cheias em todos os dias", celebrou Andrey no decorrer da cerimônia de encerramento. Mais de 400 pessoas compareceram na sala de cinema do CIC ao longo dos quatro dias de evento, o qual exibiu três longas e oito curtas-metragens. "A gente teve a honra de passar filmes que nunca teriam chegado no cinema mainstream de Santa Catarina", ressaltou.

Andrey e Pedro, organizadores do Floripa Que Horror. (Foto: Ezequiel Silva)

Antes da sessão de Lifechanger, longa-metragem canadense selecionado para encerrar o primeiro Floripa Que Horror, houve a revelação e exibição do curta-metragem vencedor da mostra competitiva realizada na última sexta-feira (16). O prêmio foi concedido ao filme Dead Teenager Séance, dos diretores Dante Vescio e Rodrigo Gasparini, que nas palavras do curador é "uma nostálgica homenagem aos slashers dos anos oitenta".

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