Por Barbara Hammer. Os filmes, escritos críticos e estratégias de exibição e distribuição de Maya Deren influenciaram enormemente tanto minha carreira de cineasta quanto minha vida profissional. Eu fui uma iniciante tardia, com trinta anos, quando entrei na escola de cinema na Universidade Estadual de São Francisco. Tentei muitas profissões diferentes: caixa de banco, conselheira de reformatório juvenil e diretora de playground, mas nenhuma delas se encaixava. Reconhecendo que algo dentro de mim não estava sendo expresso, decidi ser artista. Em vez de pintar, o que adoro profundamente, escolhi o cinema, porque essa disciplina inclui estética, além de investigação filosófica e política . No meu curso de história do cinema, havia poucas mulheres, mas, como feministas emergentes, éramos francas. Connie, Veronica e eu sempre nos sentávamos juntas e criticávamos os cineastas homens cuja obra víamos todos os dias. Meu braço se cansava de fazer perguntas: onde estava a mãe de Pudovkin? Não ha...
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