Galante e Sanguinário (1957) | Contas que passamos uma vida fazendo
O ano é 1957 e a Columbia Pictures , que começou a década lançando 20 faroestes antes de reduzir a produção para pouco mais de 10, entregou oito westerns neste ano. Um desses filmes recebeu o título no Brasil de Galante e Sanguinário (1957). O longa-metragem é o sexto dos nove do gênero cinematográfico em questão dirigido por Delmer Daves. Feito o preâmbulo, vamos ao que interessa. Como vimos, nesta altura do campeonato não se trata mais apenas dos conflitos basilares dos faroestes, mas também do acúmulo e da dialética deles todos. Não parece haver espaço para o essencial na medida em que é preciso confrontar a crise ocasionada – uma das primeiras enfrentadas pelos westerns no cinema – ou o estado imposto por uma espécie de sensação de esgotamento ou mesmo falência do gênero. Já é tarde demais para escoltar a diligência até a próxima parada. Os conflitos com os nativos foram resolvidos e ficaram no passado às custas de bravas mães de famílias colonizadoras, como por exemplo a me...