Crítica: Z - A Cidade Perdida (2016)
O termo presente indica uma fatia instável do tempo que, agora, tornou-se passado. Visto que flui constantemente em direção ao futuro. Z - A Cidade Perdida , sexto longa-metragem do diretor James Gray, projeta com sensibilidade esse instante de tempo na tela. Acompanhamos a história do oficial britânico Percy Fawcett (Charlie Hunnam), que no início do século 20 liderou uma exploração na Amazônia para cartografar a divisa entre Brasil e Bolívia. Percy enxerga a missão como uma forma de elevar o nome dos Fawcett (no início do filme, autoridades lembram que seu pai era um "jogador beberrão"). Ele deixa para trás o velho continente e sua esposa Nina (Siena Miller), para aventurar-se na selva tropical com Henry Costin (Robert Pattinson). No fim da jornada, após encontrar potes de cerâmica quebrados, ele fica obcecado com a ideia de existir uma cidade perdida na floresta. Dominado pela cobiça, ao longo dos próximos 20 anos, Percy retorna duas vezes para lá. Notem qu...