Crítica: Logan (2017)
Colecionei quadrinhos de super-heróis durante alguns anos, mas parei com o hobbie. Apesar disso, ainda nutro um enorme carinho pelas adaptações cinematográficas dessas histórias. Gostei bastante de Logan , novo filme do diretor James Mangold e, provavelmente, o último de Hugh Jackman no papel do personagem Wolverine. É uma obra que refresca o gênero e renova a nossa esperança como espectadores. Diferente dos outros filmes da franquia, não vemos heróis em ação, acompanhamos a jornada de um homem fisicamente e emocionalmente destruído. Por isso, o título Logan encaixa perfeitamente nesse projeto. O personagem, até então imbatível, luta para sobreviver em um mundo onde mutantes são perseguidos. Escondido no deserto, em um depósito abandonado, ele conta com o auxílio de Caliban (Stephen Merchant) para cuidar do debilitado Charles Xavier (Patrick Stewart), antigo líder do grupo X-Men. Quando Logan conhece Laura (Dafne Keen), criança mutante e fugitiva de um laboratório sini...